Don't Let Me Go
Don't Let Me Go
Cheguei ao meu abrigo.
Não tenho medo
de escrever sobre ti. É em ti, onde busco a minha escrita, emaranhada de desacertos!
Há nela, um tal sentimento chamado – Amor.
Vagueando
pelos teus sorrisos, escrevo fragmentos dos meus. Faz todo o sentido que assim
seja! Eu amo-te e não há mistério nisso. Mas nem sempre o amor é uma
interposição de um “adoro-te”, um “gosto de ti”, apesar de que se conhecem
melhor os significados destes tormentos. Não oculto o brilho dos meus olhos
quando te miro. Nem o meu sussurro é silencioso quando te abraço. Será sempre
assim!
Apenas sou um
intruso em ti. Francamente é assim que me vejo – um intrometido! Pediste-me
tanta coisa neste palco, sob a vida, e a personagem do intruso representou a
fuga! Fugi! Errei! Magoei-te!
Hoje, em cada
instante tenho medo de te perder. Não porque deixarei de ter inspiração para
escrever, mas porque não terei ninguém para abraçar quando na rua, o temporal
descer do céu. És o meu abrigo. O meu desabafo. És a certeza de tantas vitórias
que venci, agora, hoje…
“Em tantas
noites nascidas dos dias, entre o calor do teu corpo, adormecia, enquanto me
banhavas com o teu amor. Enquanto contavas as tuas histórias e eu sorria.
Enquanto o meu corpo se unia ao teu, ou vice-versa, eu renascia.”
Acuso-me de ser o teu intruso, que te roubou momentos
próprios de vida e não te deixou partir. Depressa me tornei cego e surdo, e não
sabia escrever. Mas, o teu rosto vivia em mim.
Deixa-me
contar-te uma história. Cruzei-me no desencontro da vida, afundei-me no amor
que me alimento… o ego… pobres certezas que vivi. Foi a minha morte! E tu
sempre lá estiveste, com a atenção que eu merecia, deste-me a tua mão.
Claro que
nunca poderei agradecer-te, podia encontrar outras formas, mas para quê? Apenas
quero que a felicidade viva em ti. Existe tantas certezas no teu Eu! Amo-te.
A verdade é
que te vou sempre pedir desculpas, porque serei sempre a culpa dos tantos
emaranhados erros que te fiz viver.
Diz-me que não
me vais deixar ir…
Amaro Figueiredo
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