18 de Janeiro de 2015
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18 de
Janeiro de 2015
Tu,
Soube que
já não estás na minha rua. O teu murmúrio já é tão frígido. Sinto que cada aragem
- cruzadas em cada aresta - é ausente;
cada espelho da lua, elucubrado no chão já não tem felicidade.
Gostava
tanto de ti e descobri que a afobação de te amar, matou o nosso amor.
Não
compreendo cada braço de mar que eu dou. É como se cada braço de mar fosse um
fragmento de uma vontade que não me deixa existir.
Onde estás
agora? Deixa-me adormecer embalado na tristeza e volta, para quando eu acordar
saber que estás novamente junto de mim.
Demorará a sarar cada saudade e o tempo jamais
falha, como eu sei que falhei desde o princípio que te amei.
Como eu desejava ter-te aqui, como tantos dias
de outrora, como tantos dias onde eu sei que fui feliz; como tantos dias que me
abraçavas em cada chegada.
Onde estás
agora?
Amaro F
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