Devolve-me o meu amor
"Meu amor
Por várias vezes te chamei assim: meu amor. Preparei em cada chamamento, uma forma sensível e diferente, todos os dias, e acrescentei-lhe sempre o brilho dos teus olhos, que tanto diziam sobre mim. Pensei tantas vezes que o amor ...não existia até tu apareceres. Agora chamo-te da mesma forma, e nenhum chamamento até agora teve resposta. Tudo é tão triste. Onde estás?
Regressávamos a todas as noites em que o sol nos afadigava durante o dia, naquele violento e amoroso jogo de corpos. Os nossos beijos eram apreendidos nos nossos próprios lábios. As nossas mãos paralisavam ao toque; e nós, movidos pelo amor, adormecíamos unidos, agora adormeço sem nunca te tocar, noite após noite.
Deixaste-me adormecer e foste embora. Porquê e que tudo acontece quando alguém adormece? Sinto-me como também tivesse adormecido para sempre, como senão tivesse força para voar entre os sonhos.
Serás sempre a gesta da vida, a que chamo de amor, nesta partida. Meu amor, meu amor, volta para mim.
Hoje apetecia-me dizer-te tanta coisa, como sempre o fizermos nestes anos que estamos juntos. Apoderar-me daquilo que me faz feliz. Entregar-me aos teus abraços, aos teus beijos. Nem isso já tenho. A tua voz tão ausente.
A morte é o crime do amor. Esta é a verdade que lancei ao vento, na esperança, que esperança houvesse. Desenho o teu rosto com as lágrimas que os meus olhos derramam; moldo o teu corpo nas minhas mãos, para que a lembrança de ti, nunca morra em mim. A saudade vive em nós.
Também hoje, gostava de voltar a contemplar o teu sorriso, mais uma vez, é tão sublime. Mas tu já não estás, e eu também não estarei brevemente.
Do teu sempre amor."
Amaro F.
Por várias vezes te chamei assim: meu amor. Preparei em cada chamamento, uma forma sensível e diferente, todos os dias, e acrescentei-lhe sempre o brilho dos teus olhos, que tanto diziam sobre mim. Pensei tantas vezes que o amor ...não existia até tu apareceres. Agora chamo-te da mesma forma, e nenhum chamamento até agora teve resposta. Tudo é tão triste. Onde estás?
Regressávamos a todas as noites em que o sol nos afadigava durante o dia, naquele violento e amoroso jogo de corpos. Os nossos beijos eram apreendidos nos nossos próprios lábios. As nossas mãos paralisavam ao toque; e nós, movidos pelo amor, adormecíamos unidos, agora adormeço sem nunca te tocar, noite após noite.
Deixaste-me adormecer e foste embora. Porquê e que tudo acontece quando alguém adormece? Sinto-me como também tivesse adormecido para sempre, como senão tivesse força para voar entre os sonhos.
Serás sempre a gesta da vida, a que chamo de amor, nesta partida. Meu amor, meu amor, volta para mim.
Hoje apetecia-me dizer-te tanta coisa, como sempre o fizermos nestes anos que estamos juntos. Apoderar-me daquilo que me faz feliz. Entregar-me aos teus abraços, aos teus beijos. Nem isso já tenho. A tua voz tão ausente.
A morte é o crime do amor. Esta é a verdade que lancei ao vento, na esperança, que esperança houvesse. Desenho o teu rosto com as lágrimas que os meus olhos derramam; moldo o teu corpo nas minhas mãos, para que a lembrança de ti, nunca morra em mim. A saudade vive em nós.
Também hoje, gostava de voltar a contemplar o teu sorriso, mais uma vez, é tão sublime. Mas tu já não estás, e eu também não estarei brevemente.
Do teu sempre amor."
Amaro F.
Comentários
Enviar um comentário