24 de Julho de 2014
24 de Julho de 2014
A Ti,
A vida mata-me, por intermédio do apego, assim… vagarosamente, como ela gosta (como tu tentas gostar). Destrói velozmente os meus devaneios e assombra as minhas vontades. Desencadeia a guerra da minha imortalidade, do meu adeus, do meu fim (de tão agora).
Onde estás, como amparo admirável, como pára-raios, como aconchego, como verdade? Tudo isto foste outrora!
Onde estás? Quando voltas a este nosso lugar que a própria vida impôs? Estou aqui. Sempre aqui estive, sem um mundo, sem ninguém, apenas com uma mentira interminável.
Onde estás, quando o abismo é o meu horizonte? Quando as minhas lágrimas temerosas vão caindo dos meus cintilantes olhos.
Onde estás? Neste tão infinito sossego, neste coração que não bate, neste sorriso que não nasce. Onde estás?
Onde estás? Onde estás? Embalo-me sem tempo, sem mim, sem nós, neste pequeno recanto, neste lugar sem dó. Onde estás e eu aqui tão só?
Quantas vezes eu te amei? Quantas vezes te procurei? E onde estás?
Até sempre, Tu
Amaro F.
A Ti,
A vida mata-me, por intermédio do apego, assim… vagarosamente, como ela gosta (como tu tentas gostar). Destrói velozmente os meus devaneios e assombra as minhas vontades. Desencadeia a guerra da minha imortalidade, do meu adeus, do meu fim (de tão agora).
Onde estás, como amparo admirável, como pára-raios, como aconchego, como verdade? Tudo isto foste outrora!
Onde estás? Quando voltas a este nosso lugar que a própria vida impôs? Estou aqui. Sempre aqui estive, sem um mundo, sem ninguém, apenas com uma mentira interminável.
Onde estás, quando o abismo é o meu horizonte? Quando as minhas lágrimas temerosas vão caindo dos meus cintilantes olhos.
Onde estás? Neste tão infinito sossego, neste coração que não bate, neste sorriso que não nasce. Onde estás?
Onde estás? Onde estás? Embalo-me sem tempo, sem mim, sem nós, neste pequeno recanto, neste lugar sem dó. Onde estás e eu aqui tão só?
Quantas vezes eu te amei? Quantas vezes te procurei? E onde estás?
Até sempre, Tu
Amaro F.
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