Sonhos?
Sonhos?
Acreditarei em sonhos? Como numa primavera sem flores?
Com o desejado abraço e perco-me em mil amores?
Aqui, nesta minha solidão, a dor de não sentir o coração.
Quando nos queixamos de não sermos uns vencedores,
Ansiamos pela fala que não ouve, e correm em nós tantas dores.
Sonhos?
Criança que cala, adulto que ouve. Bonecos de trapos, pintada por buracos.
Sonhos? Como se fosse, o beijo do nosso chão, o alento da nossa expressão.
A quem faças sonhar, faz com amor e compreensão.
Ficaram-te sonhos e nada tens. Ó inocente gratidão.
Sonhos?
Eu que por aqui sonhava, julguei tantas vezes os meus sonhos!
A gente nasce a sonhar, como o céu encoberto e tristonho.
O sol rasga o dia e nós ainda contestamos.
Sonhos. Traz-nos SONHOS!!
Distant Tempus
(foto by ?)
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