Eu não existo!
Amor,
Num Tempo Passado (se realmente existe Tempo e Passado) disse que nunca mais escrevia para ti e sobre ti. Admiti aquilo que não sentia. Ignorei a vontade que habitava em mim. Hoje reconheço que foi uma tentativa falhada! Sei...sei que vês isso no brilho do meu olhar! Mesmo que, soubesses que estava a mentir, escondendo o meu verdadeiro olhar.
Deixei ser dominado pelo meu pensamento, e em outros textos, que vestia sob um manto de outra fantasia, eras tu... que neles habitavas. Misturei sonhos, e desejei não ser um sonhador; perfumei rosas em segredo, e pintei paredes com o teu sorriso, tudo a pensar em ti.
Ninguém me mandou acreditar que o amor podia nascer novamente! Talvez devesse acreditar mais no silêncio e menos em falas sem rosto.
Quiçá, a minha escrita seja uma fuga dos meus sonhos! Afinal, eu não existo!
Outra coisa: Amo-te, mas não te esqueças que afinal, eu não existo!
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