Devolve-me o meu Amor

“Fevereiro de 2009
Meu amor.
Escrever sobre o amor é escrever sobre corpos experimentando genuínas manifestações de ternura, num mundo em silêncio. É toque, partilhando beijos. É sexo, partilhando sabores. É ouvir atentamente cada palavra, como se houvesse palavras mudas. É abraçar e viver em mudança todos os dias. É correr à chuva, fantasiar desejos. São dias felizes, outros ausentes. São cartas em branco com palavras escritas e sorrisos rasgados.
O amor desbrava a mágoa. ...É fúria? É lembrança? Mentira? Ciúme? É um mundo de perguntas. É ser livre, enquanto a tristeza se dissipa. É afundar-se nele. É sentir as mãos entrelaçadas, o palpite do coração. É apregoar certezas. São promessas cumpridas. É dizer: Amo-te! É surpresa e evidência. É errar e perdoar. É ser perdoado. É fazer o que ficou por fazer. É perder horas com lágrimas. É rir. É adormecer. É força. É encontrar o que é desconhecido. É desânimo! É ir e voltar. É agradecer e ficar. É ser o Eu todas as alturas. É ontem, hoje e amanhã. É música nas madrugadas. É o filme ao deitar. É ser amigo, abrigo e respeitar. É ser convidado e convidar. É ser adulto e acreditar. É Amor apenas. É ter medo e ultrapassar. É desafiar. É ver o sol a nascer.
Amar nunca é esquecer-te.
Amo-te."
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Devolve-me o meu Amor, Amaro F., Papel d'Arroz Editora

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