Regaço

…nele vivo, aconchegado, como amparo, de um rosto que lacrimeja sonhos. Sou tão feliz ali, no teu regaço; embora que já não sinta os teus fragmentos, os teus odores, porque foram embora. Entristecem-me as minhas memórias de outrora, onde eu sabia que podia viver ditoso. Hoje, no meu regaço nada tenho, porque em outro eu não vivo.

Amaro Figueiredo

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